Dicas para montar a estante

16:43 Unknown 0 Comments



A coisa mais legal do último post, sobre a organização da estante, foi ver o retorno do pessoal. É incrível ver a quantidade de formas que os colecionadores dispõem os seus títulos. 

Na postagem realizada no grupo do Blog do Jotacê, no Facebook, tivemos todos os tipos de organizações diferentes. Vai desde gênero e ordem alfabética (métodos que eu uso ou já usei) até a disposição por ano de produção, diretores ou atores, produtoras e até pelas cores das lombadas. 

E só para deixar claro, não tem ninguém certo ou errado. Assim como a coleção, a maneira de organizar é totalmente pessoal. Vai da maneira que cada um encontra os títulos com maior facilidade ou então que seja mais agradável aos olhos. 

Porém, também é grande o número de colecionadores que ainda não possuem uma estante. Eu fiz parte deste clube, e tive o sonho da estante própria por mais de uma década. Neste tempo perdi as contas da quantidade de lugares em que eu precisei guardar os meus filmes: guarda-roupa, junto com a televisão, gavetas, rack e até em caixas... 

Meu apartamento possui o mal dos novos imóveis: falta de espaço. Por isso, foi necessário projetar um escritório planejado para conseguir aproveitar os poucos metros quadrados.

No meu lado da estante (sem contar a da patroa, que deixou claro que a dela está fora do meu alcance – por enquanto), são cinco fileiras de 21 centímetros de altura, duas delas com dois nichos (cada um com 108 centímetros, o que corresponde a 71 blu-rays/DVDs) e outras três fileiras com três nichos (de 70 centímetros ou 46 blu-rays/DVDs). No topo, acima da estante, cabem cerca de 150 discos. O espaço ainda não é usado, mas provavelmente vai ser útil daqui um tempo.

Estante foi dividida em nichos. Na parte superior ainda tem espaço

Então para quem quer realizar o sonho, segue algumas dicas para montar uma estante: 

- Colecionar, infelizmente, é uma coisa cara. E achar um lugar adequado para isso também é. Mas quem é chegado no do it yourself e leva jeito para a marcenaria (ou conhece alguém que leve) pode montar prateleiras com chapas de MDF. Se quiser dar um efeito diferenciado, pode usar nichos, que apesar de não terem muito espaço, são baratos. 

Prateleiras em MDF e nichos podem ser soluções econômicas

- Na hora de montar/encomendar a estante pense que a coleção deve aumentar. Não é porque tem poucos itens hoje, que vai ser sempre assim. E além do mais, o espaço não serve apenas para os filmes, mas também para livros/quadrinhos e até action figures. 

- Antes de montar a estante, é necessário escolher o local com atenção. É preciso cuidar para que não esteja em um lugar com muita umidade e que também não receba o sol diretamente. 

- Cada um guarda seus filmes como quer, mas é recomendado deixar as caixas na vertical. Isso garante que a vida útil dos discos aumente. E além do mais, além de ocupar menos espaço, é muito mais fácil de manusear. Imagina ter que pegar aquele filme mais baixo da pilha com uns 40. Pois é! 

- E depois que a estante estiver pronta, é preciso cuidar para que as embalagens não fiquem cheias de pó. Uns utilizam lenços umedecidos, mas um pano simples já resolve todos os problemas.

Que tal começar a montar a sua própria estante?

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A organização da estante

16:27 Unknown 0 Comments



Colecionador vive de neuroses. Uma das maiores é a organização do espaço para guardar/expor os itens. Um padrão é comum a todos: independente de ser um filme comum ou um giftset raríssimo, para o dono, todos tem valor e serão guardados com muito cuidado. Mas o post de hoje é para discutir as manias, os critérios na hora de colocar na estante. 

O primeiro drama dos colecionadores é o próprio espaço para guardar os itens. No meu caso, foram mais de 10 anos colocando os filmes em vários tipos de lugares. De guarda-roupas, na época da faculdade – e de vacas magras para as compras – até em estantes de televisão ou racks. 

Com um apartamento para chamar de meu, foi a hora de realizar o sonho da estante própria. Como o quarto é minúsculo, tive que projetar uma sob medida, e valeu a pena. Apesar de que bate o medo da coleção aumentar (pelo menos eu espero que ela aumente) e o espaço fique pequeno. Ainda bem que se isso acontecer, tem outra estante na frente, para os livros da patroa (e que ela não leia isso)!

Cada um seleciona os títulos seguindo algum padrão. Alguns colecionadores separam por tipo de embalagem (comum, steelbook, digibook, digipacks...), outros fazem isso até por atores ou diretores. 

Quando a coleção era menor, a minha separação era feita por ordem alfabética, o que facilitava bastante na hora da procura. Porém, com a estante pronta, feita com vários nichos, preferi organizar os títulos por gêneros. 

Mas passou um tempinho desde a primeira organização. A coleção foi aumentando nestes meses e vários títulos ficaram guardados no armário, esperando por um lugar na estante. Assim como a pessoa que tem mania de mudar os móveis de lugar de tempos em tempos, era a hora de tirar tudo e repensar, já que alguns gêneros tinham filmes demais para o nicho reservado. 

No fim, os nichos mais baixos guardam as coleções da Disney (que não é gênero, mas tem mais títulos do que a maioria deles), os filmes baseados em HQs (com um bom espaço sobrando, já que faltam vários para a coleção) e as aventuras/ficção. Mais acima estão ação e comédia, dramas, suspenses e as séries em blu-ray. Depois estão as animações, romance, terror e os jogos (PS4, Wii, WiiU e 3DS). E nos mais altos, os DVDs de filmes, shows e as séries em DVD.

E vocês, como organizam as coleções?

Abaixo, algumas fotos. Do momento em que eu tirei tudo para a limpeza e reorganização, até os detalhes com tudo pronto.








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The Walking Dead: Primeiras impressões

17:21 Unknown 0 Comments



Depois de um tempo afastado do blog (culpa de um trabalho de conclusão de pós-graduação que excluiu o autor do resto do mundo), é hora de movimentar a estante novamente. No pouco tempo longe dos livros e pesquisas, aceitei o desafio de um amigo e depois de cinco anos, dei uma chance a “The Walking Dead”, que é o assunto de hoje. 

A primeira experiência com a série baseada nos quadrinhos de Robert Kirkman foi entre 2011 e 2012. Na ocasião, o piloto foi o suficiente. Não que o primeiro episódio não fosse interessante. Ver o mundo pelos olhos de Rick Grimes, sem entender nada do que acontecia, foi uma experiência até agradável. Mas o ritmo lento não empolgou. 

Esse amigo, porém, já havia avisado: “Se todo mundo gosta de uma série, é porque alguma coisa boa ela deve ter”. Para ele tinha, já que assistiu os cinco anos em tempo recorde. E ainda avisou: “Só a quinta temporada já faz tudo valer a pena”. Curiosidade atiçada e desafio aceito – ele por sua vez, topou ir para Westeros, acompanhar “Game of Thrones” - e já deve até ter terminado. 

Lógico que quando você pega uma série que já tem cinco anos, e entrou na internet neste meio tempo, é óbvio que sabe de algumas coisas. Mas mesmo assim, a experiência tem sido quase que sem spoilers. Então, você amigo que sabe o que vai acontecer, prepare os “sabe de nada, inocente”, e divirta-se!  

Sobrevivendo no fim do mundo 


- Quer discutir sobre salvar um cara que irá atrair seus amigos para onde estamos? 
- É o que uma sociedade civilizada faz. 
- Quem disse que ainda somos civilizados? 
- O mundo que conhecemos se foi. Mas manter nossa humanidade é nossa escolha. 

O diálogo entre Dale e Andrea, na reta final da segunda temporada é uma síntese do que é “The Walking Dead”. Uma reflexão sobre quem seria você no fim do mundo. Quais valores seriam mantidos em uma sociedade em que a única coisa que interessa é sobreviver? 

Embora, todos associem “The Walking Dead” com os zumbis (ou melhor, com os walkers), a produção acerta por falar sobre pessoas. Dramas, sonhos, dúvidas. Uma série sobre seres humanos que tentam manter essa humanidade. 

Os clichês, utilizados na primeira temporada para apresentar os personagens (o líder, a mocinha, o esquentado, o sábio, o caipira racista...) aos poucos vão sendo jogados na lixeira. E quando a personalidade deles é exposta, a discussão fica mais interessante. 

Por mais coadjuvante que pudesse parecer, Dale (Jeffrey DeMunn) foi essencial para que um grupo cada vez mais próximo do caos pudesse manter a sanidade. Uma representação de tudo o que o homem tem de bom. Justo, correto, paciente. No outro lado da balança, Shane (Jon Bernthal) é o que podemos chamar de um cara mau. Temperamental, egoísta, violento, mentiroso, assassino...

Com essas características, não preciso nem perguntar quem você gostaria de ter por perto. Mas não sei até que ponto o homem manteria os valores durante o apocalipse. Talvez por isso Dale tenha sido o cara que mais me irritou nos dois primeiros anos. Já Shane tinha as ferramentas para esse novo mundo. Mas não a cabeça. Se não fosse por ele, talvez os sobreviventes não tivessem chegado tão longe. Poderia ter se tornado o herói – como de fato acreditava ser – mas preferiu terminar como o vilão. 


No meio está Rick (Andrew Lincoln), o cara escolhido para viver a jornada do protagonismo. Impossível não associar com Jack Shephard, de “Lost”. Ambos caíram de paraquedas em um mundo adverso, com a ingrata missão de liderar um grupo em busca da sobrevivência. Mas, felizmente, ao contrário do neurocirurgião que caiu na ilha, o xerife não é um mala sem sal. 

Sem ter visto o início do apocalipse, Rick já se destaca apenas por sobreviver em um mundo que ele não entende. Afinal, não deve ser fácil acordar e ver que todas as pessoas se transformaram em monstros – até mesmo aquelas que não se tornaram zumbis. 

Podia não gostar da missão de liderar, mas não se omitiu. Tomou a frente na busca por um lugar seguro para o grupo, e quando achou, conseguiu convencer Hershel (Scott Wilson) a dar uma chance para a vida em comunidade – enquanto qualquer outra pessoa atiraria primeiro e pediria depois. 

Não é um cara bom. Mas também não é mau. Talvez não tenha sido o mais carismático (afinal, Daryl e Shane roubam a cena), mas destaca-se como o mais humano do grupo. A pergunta é: até quando? 

Na tela 


Assistir a primeira temporada de “The Walking Dead” não foi a mais fácil das tarefas. Provavelmente já assisti séries piores (detalhe nas dúvidas desta afirmação). Mas a verdade é que os seis episódios iniciais não empolgam. Em nenhum momento me vi torcendo pelos personagens, que não apresentaram carisma. 

A situação mudou assim que Frank Darabont deixou o controle criativo da série. Quando o piloto foi lançado, pouco liguei para a audiência (que bateu recordes) ou para a própria história. Me interessei pela assinatura de Darabont, responsável por filmes como “Um Sonho de Liberdade” e “À Espera de um Milagre”. 

Mas, coincidência ou não, quando Glen Mazzara assumiu o posto de showrunner, a narrativa se tornou interessante. Aqueles mesmo personagens que não causavam a menor empatia, se tornaram importantes, como foi citado acima. 

Os cliffhangers passaram a gerar interesse (como o tiro em Carl ou o ataque à fazenda), as mortes causaram impacto e as reviravoltas surpreenderam (o destino de Sophia, que o diga). Foram 13 episódios que apagaram a péssima impressão do ano um e abre um leque de possibilidades para a sequência, que dizem, só melhora. 

Esse é aquele momento em que eu penso “devia ter assistido isso antes”. Mas com mais três temporadas de “The Walking Dead” me esperando, é melhor aproveitar do que reclamar do tempo perdido!

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Cinemito comenta - Homem-Formiga

19:32 Unknown 0 Comments



E chegamos ao fim da Fase 2 do universo cinematográfico da Marvel. O estúdio decidiu não terminar essa fase com os “Vingadores”, mas com um filme que muitos tinham desconfianças. Alguns achavam que poderia ser uma bomba. Mas não foi. 

"Homem-Formiga" é o tipo de filme que o Capitão América ia adorar, pois é cheio de referências. A primeira cena já é um flashback com rostos conhecidos e a coisa só aumenta, ou seja, um prato cheio para os fãs. 

A história começa sem presa, apresentando o protagonista, a situação difícil em que se encontra, o drama familiar, o dilema de voltar a praticar roubos (opa, furtos)... Mas o filme faz isso de maneira leve e com bom humor, o que ajuda ainda mais o público a simpatizar com o herói. Depois de invadir a casa de Hank Pym (Michael Douglas), Scott Lang (Paul Rudd) é recrutado para ser o Homem-Formiga (fiquei esperando ele perguntar “é muito tarde para mudar o nome?”, mas a cena foi tirada do corte final do filme). 

Em seguida começa o divertido treinamento de Scott, com testes com o uniforme, controle das formigas e Hope mostrando como é sensacional, fazendo o espectador questionar se não seria mesmo melhor deixá-la assumir o lugar do Homem-Formiga. 


O elenco dispensa apresentações. Paul Rudd, um ator subaproveitado em Hollywood, foi uma ótima escolha para o personagem título, pois ele tem o carisma necessário para levar o filme. Michael Douglas se diverte no papel de Hank Pym, enquanto Evangeline Lilly (a eterna Kate de Lost) mostra toda a força de Hope e se mostra pronta para alcançar voos mais altos no futuro da personagem. Já o ótimo Corey Stoll não tem muito a oferecer com um vilão fraco e caricato (aliás, vilões não costumam ser o ponto forte dos filmes da Marvel). 

Enfim, não foi o desastre que muitos esperavam. É um filme leve, divertido e correto. Não chega ao nível de um “Capitão América: Soldado Invernal”, mas cumpre bem o seu papel. Vale a conferida no cinema (de preferência em 2D) e esperar 2016 para ver o Homem-Formiga de volta na Guerra Civil. 

Ah, e ao contrário dos últimos filmes, esse tem duas cenas pós-créditos bem interessantes.

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