De volta a uma galáxia muito, muito distante

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Eu nasci em 1989. Seis anos depois da estreia de “O Retorno de Jedi”. Quando o “Episódio I” foi lançado, eu já tinha 10, uma pequena coleção de VHS (que inclusive incluiria “A Ameaça Fantasma”), algumas boas idas ao cinema e amor pela sétima arte. Posso dizer que sou da geração da trilogia nova.

Eu fui apresentado a “Star Wars”, ou melhor, a “Guerra nas Estrelas” lá nos anos 90, quando rolou o relançamento em VHS (já com modificações do tio George Lucas). Mas a franquia só me chamou atenção com a preparação para o “Episódio I”. Na época –com a internet limitadíssima – a diversão era ir ao shopping só para ver os pôsteres dos filmes. E aquele cartaz do pequeno Anakin, com a sombra do Darth Vader, era uma das coisas mais legais que um moleque de 10 anos poderia ver.


E quando você tem 10 anos, você gosta do “Episódio I”. Talvez gostar seja uma palavra forte. Vamos melhorar. Quando você tem 10 anos, não acha o “Episódio I” aquela porcaria que é. Porém, nas vezes seguintes, vê que o Jar Jar Binks é um dos piores personagens já criados, que os outros não possuem carisma e que por mais legais que sejam os efeitos especiais, a história não tem graça.  Tanto que deixa para ver “O Ataque dos Clones” apenas em DVD. E também não acha graça.

Sai o “Episódio III”, e você deixa passar o tempo no cinema, nas locadoras, na TV... Você tem o DVD dele, e nem assim, tem vontade de assistir.

Os três que valem

O primeiro contato com a trilogia antiga pode ter sido com os VHS, mas só fui saber o que era “Guerra nas Estrelas” graças ao SBT (na época em que a TV aberta era relevante). Os filmes eram legais, apesar de que acho que ainda me faltava um pouco de maturidade para dar o valor devido. Mas também não tinha a noção da importância daquilo.

Os fatos mais importantes eu já sabia, graças a uma coleção velha da Revista SET, que eu havia ganhado de um amigo do meu irmão, e que eu insistia em ler quase todo dia (o que ampliou ainda mais o gosto pelo cinema). Não teve surpresa com a Estrela da Morte. Não teve surpresa na relação entre o Han e a Leia. Não teve surpresa com o “Luke, i am your father” (exibido em bom português, é lógico).


Adolescente, com o gosto cinematográfico ainda em formação (e na época era bem ruim), não entendia o porquê do fascínio que “Star Wars” causava, sendo, para muitos, quase uma religião. E acredito que quase ninguém entende isso. Apenas quem é, de fato, fã.

Mas “Star Wars” segue renovando sua trupe de admiradores. Tem gente que assistiu lá nos anos 70/80. Tem o pessoal que pegou o intervalo,  nos anos 90. Tem a minha geração, que cresceu com a trilogia nova. Independente da época, todos foram cativados por algum motivo. E tem aqueles que só foram assistir aos filmes recentemente, embalados pelo lançamento de “O Despertar da Força”. Muitos gostaram. Então não me venha com aquela história de “do nada todo mundo virou fã de ‘Star Wars’”.

Eu fui um desses que aproveitou a estreia do novo filme para tirar a poeira dos blu-ray, relembrar o que tinha de mais importante e apresentar para a esposa. Ela, surpreendentemente, parece ter gostado bastante. Tanto que virou fã do Yoda (normal) e do C-3PO (acredite)!

Seis episódios depois, talvez pelo clima pré-novo filme, eu tive aquela sensação que esperava lá no passado. Como num passe de mágica (seria a Força?), aquilo tudo parecia bem mais legal do que já era. Deu para entender um pouco dos motivos para “Star Wars” ser o que é. Do nada, o “Episódio I” continuava ruim, mas um pouco mais “assistível”. “O Ataque dos Clones” parece bem mais interessante. E, apesar dos dez anos de atraso, conferi “A Vingança dos Sith”. E quer saber, filmão.

A Força despertou (COM SPOILERS)


Assim como o Cinemito citou no review do “Episódio VII”, eu também não ia acompanhar “Star Wars” no cinema há 16 anos. E desta vez, eu sabia a importância do que iria acompanhar. Era mais do que um filme. Era um evento. Tanto que dentro da sala, o silêncio imperou. Não teve ninguém cantarolando a música-tema (que mesmo assim, ficou na minha cabeça por dias) e nem aplausos. Mas dava para sentir um clima diferente. Não parecia só mais uma ida ao cinema. Era uma coisa maior.

Antes de entrar no cinema, pensei naquela frase, tão falada há semanas: “e se for ruim”. Mas não foi. Nem um pouco. J.J. Abrams fez valer o hype, entregando uma aventura clássica, divertida, e que sabe homenagear os filmes antigos e todos os personagens. É impossível não abrir um sorriso na primeira cena de Han e Chewie, no reencontro dele com Leia (e com o C-3PO) ou a tão esperada aparição de Luke.

A trilogia antiga funciona tão bem por ser extremamente simples. Por mais que tenha uma ou outra referência à política ou religião, no final, é apenas a batalha do bem contra o mal. E ter personagens extremamente carismáticos ajuda muito.

Já os filmes mais novos se perdem ao (tentar) apresentar uma trama complexa. Até porque todo aquele roteiro político é ignorado quando o sabre de luz é ligado. Além disso, os personagens não empolgam ninguém. Além do já citado Jar Jar Binks, temos uma rainha/senadora Amidala extremamente sem sal (e olha que eu sou fã da Natalie Portman) e o intragável Anakin, interpretado pelo ainda mais intragável Hayden Christensen.

Ainda bem que “O Despertar da Força” em nada lembra a trilogia nova, trazendo os elementos dos clássicos dos anos 70/80. Os personagens novos são incríveis. A Daisy Ridley/Rey já é a nova paixão dos nerds. John Boyega/Finn está ótimo como o Stormtrooper rebelde, que também funciona como o alívio cômico. Oscar Isaac (só para variar) também está muito bem como Poe Dameron.

E Kylo Ren, é, desde já, um dos vilões mais controversos de todos os tempos. Tem gente amaldiçoando o cara. Outros (tipo eu) viraram fãs do novo Sith. Extremamente poderoso (apesar de apanhar um bocado para o time do bem) e carismático. Tem presença tanto com quanto sem a máscara.


E sim, eu gostei da cena em que ele mata o Han. Ford já queria se despedir do seu personagem há mais de 30 anos. Pelo menos deu um propósito para isso. O roteiro cria uma situação (por mais previsível que pudesse ser) que cria, definitivamente, o vilão, e motiva os mocinhos.

E caralhos, que belo cliffhanger. Aposto que todo mundo saiu da sala satisfeito, e na espera pelo “Episódio VIII”. E acredito que agora que os personagens foram apresentados e caminho já foi pavimentado, as coisas mudarão bastante!

E que venha 2017!

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O dia em que eu levei Star Wars para as páginas do jornal

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Tenho um blog que fala de cultura pop e colecionismo, e apesar de conseguir pagar as contas graças às letras, é de uma maneira bem diferente. Para quem não sabe, sou jornalista, atualmente coordenador de redação de um jornal impresso, diário, do interior de Santa Catarina. Antes disso, minha base estava no esporte. Entre as matérias especiais e acompanhar o dia a dia da região, tive nesta semana, a chance de levar meu outro lado para as páginas. Por um dia, saiu o Thiago do Diário de Notícias, para dar lugar ao Thiago da Estante.

O Episódio VII de “Star Wars” era a oportunidade perfeita para levar ao jornal, um pouco do que eu escrevo nas horas de folga. E o primeiro passo era “vender” a pauta. Em uma semana que temos possibilidade de greve em hospital e julgamento de crime de grande repercussão, não poderia nem reclamar caso fosse cortado, afinal, com redações cada vez mais enxutas, nem sempre se pode destinar recursos para o que não é prioridade. Felizmente, minha editora-chefe deu o aval, e pude colocar a mão na massa.

Fãs de “Star Wars” não faltam (que o diga a fila na estreia). Mas encontrar eles podia não ser a mais fácil das tarefas. Para não errar, fui na minha referência do universo geek da região: a Nerds e Trecos. Apesar de nova, a loja mudou a rotina de uma galera de Criciúma e região, já que oportunizou não apenas encontrar os produtos que normalmente só estão na internet, mas também por servir como um ponto de encontro. Um lugar que reúne gente com os mesmos interesses.


Ficou ainda mais fácil pelo fato do David, o dono da Nerds e Trecos, ser um cara extremamente gente boa. Dá para ver de longe que ele gosta de todo este universo. E exatamente por isso, foi um ótimo personagem para a matéria. 



Mas não se pode escrever sobre “Star Wars”, sem um Darth Vader ou um Stormtrooper. E foi graças ao David que eu cheguei até o Ariel, o cara que apavorou um monte de gente ao andar vestido de soldado do Império, nas ruas da pacata Urussanga.



Ariel é outro apaixonado pela cultura geek. Participa de eventos de cosplay e achou em Criciúma, na Nerds e Trecos e na Biboca Nerd (a lanchonete voltada a esse público, que por algum motivo, ainda não visitei), um point para a galera trocar ideias. Quase como nos filmes que crescemos assistindo.

Aliás, falando nos filmes que crescemos assistindo, tanto o David, quanto o Ariel e eu, temos uma coisa em comum: conhecemos “Star Wars” lá na infância, ainda na TV aberta, e com o tempo, fomos pegando gosto. A Força se manifestou aos poucos.


Para quem quiser conferir, este é o resultado da brincadeira, que desta vez, foi levada a sério (é só clicar nas imagens para ampliar). Gostaria de ter escrito duas, três, quatro páginas, entrevistar mais pessoas, mas espaço é o grande limitador da mídia impressa, e no mais, a oportunidade já valeu a pena.



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Cinemito comenta - Star Wars – O Despertar da Força

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Fazia dezesseis anos que não assistia "Star Wars" no cinema, desde que vi o "Episódio I" quando era criança, e não lembrava como era sensacional a experiência de acompanhar um novo filme da franquia com os fãs. Pessoas com camisas dos personagens, cantarolando a música tema, contando histórias... Tudo isso gerou um ótimo clima antes mesmo da sessão começar. E foi só aparecer na tela “Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante...” que a sala inteira gritou e bateu palmas. Aí a gente vê a Força da franquia.

Qualquer coisa que seja dita sobre a história pode ser spoiler, então é melhor nem escrever muito sobre isso... Mas J.J. Abrams fez um ótimo trabalho, conseguiu trazer de volta um pouco do clima da trilogia original, o uso dos efeitos práticos também foi muito bom, já que os últimos filmes abusavam da tela verde. Sem contar a nostalgia de trazer de volta Leia, Han e Luke (que nem preciso dizer que o cinema ia à loucura quando eles apareciam).


O elenco novo é incrível. Daisy Ridley é maravilhosa, tem chance de brilhar como Rey e mostra que pode crescer ainda mais nos próximos filmes. John Boyega também é um dos destaques, o ator tem um ótimo timing para cenas de comédia e garante grandes momentos. Oscar Isaac é um dos melhores atores que apareceram nos últimos tempos e não decepciona como Poe Dameron. Adam Driver, mais um ator talentoso da nova geração, cria um Kylo Ren disposto a tudo para honrar o legado de Darth Vader e que pelo jeito ainda tem muito o que aprender. Mas não se engane: você vai odiar o filho da mãe. E, claro, tem o sensacional BB-8, que todo mundo adorou lá no cinema, e já virou meu segundo andróide preferido da série (R2 é imbatível).

Harrison Ford se diverte com Han Solo e serve praticamente como um “mentor” (embora ela não queira) para os novos personagens, enquanto Carrie Fisher traz uma sensibilidade incrível para a Princesa General Leia, que só no olhar mostra que passou por momentos difíceis depois de "O Retorno de Jedi". E o Mark Hamill... bom, não vamos falar nada, já que o Luke é o maior mistério do filme.


Enfim, "O Despertar da Força" é emocionante, nostálgico, engraçado e vai te fazer querer que o "Episódio VIII"comece logo em seguida. Então corre lá pra assistir, não vai se arrepender.

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Blu-ray da AnimesDVD + Promoção

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Se tem um assunto neste blog que gerou interesse, foram os blu-rays da AnimesDVD. A primeira postagem (confira aqui) está entre as mais acessadas, e os vídeos são os mais vistos do canal do YouTube (aqui). Fiz mais uma compra no site, e atendendo a pedidos, segue mais algumas impressões sobre a qualidade.

Desta vez, quase como um teste, peguei as primeiras temporadas de "Dragon Ball" e "Dragon Ball Z". Não me arrependo nem um pouco. A primeira saga, ainda com Goku pequeno, tem uma imagem muito boa, se levar em consideração que nunca foi lançada em alta definição. Também vale para quem busca a série sem censura, já que está tudo lá, porém, apenas são cenas apenas com o áudio em japonês.

Se seguir a mesma linha da divisão americana de temporadas, a série completa deve ser lançada em cinco volumes. Os dois primeiros já estão disponíveis no site (o segundo, com a capa do Kuririn). Os demais, porém, devem demorar, como já adiantou o administrador da página, via Facebook.


"DBZ", por outro lado, já está completo e tem uma imagem fantástica. Certamente, a melhor entre os animes antigos lançados por eles. Assim que a situação financeira melhorar, vou atrás do restante da série, que foi dividida em nove partes (assim como nos EUA - as capas são as mesmas).


Também pedi "Yu Yu Hakusho", que foi relançado, desta vez em 1080p. A qualidade de imagem está melhor que a versão anterior, mas também não é nada gritante. Para quem tem a série em seis discos, acredito que não vale a troca.


Os menus estão mais caprichados (apesar de "DB" ter a música de fundo em qualidade péssima), mas sigo incomodado com a qualidade das artes da parte traseira das capas, além da impressão, beeem meia boca.


Mais detalhes no vídeo abaixo:



PROMOÇÃO

Para comemorar o Natal, o blog lança a primeira promoção. Vou sortear os três blu-ray, com a Saga de Hades, dos Cavaleiros do Zodíaco, lançados pela AnimesDVD.


Para participar, é fácil:

Basta curtir a página do blog no Facebook: https://www.facebook.com/estantedothiago
Assinar o canal no YouTube: https://www.youtube.com/EstantedoThiagoBr
E deixar um comentário, confirmando a participação.

O sorteio será realizado no dia 31 de dezembro! Boa sorte!

ATUALIZAÇÃO

A grande vencedora da primeira promoção do blog foi a Allana Zanon. Teve uma galera foi desclassificada por não seguir as regras da promoção, então apenas 12 pessoas participaram do sorteio.

Parabéns para a Allana, e quem ganhou, não fique triste, que logo logo vai ter outra promoção. É só ficar ligado aqui, na página do Facebook e no canal do YouTube!







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Video Review – Os oito anos de Dexter

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Timing é uma coisa importante, principalmente na internet, com informações que voam em uma velocidade cada vez maior. O assunto de hoje poderia ser “Star Wars”, a decadência do “Pânico na Band”, os indicados ao SAG Awards, ou alguma outra coisa nos Trending Topics do Twitter.  

Desta vez, porém, o timing vai passar longe. Depois de dois anos e pouco, tomei coragem e assisti ao final de “Dexter”. Sim, aquela série que era sensacional, e aos poucos, foi se tornando uma das coisas mais patéticas que a televisão já produziu.

Chamei o irmão Raphael Russowsky para comentar os oito anos do nosso serial killer favorito. Começamos pelo pior, para tentar explicar o inexplicável. E relembramos os melhores momentos (ahhh como a série era boa). Chega de texto. Clica no play aí embaixo, e divirta-se!


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A (péssima) experiência de comprar na Brookfilm (Brookfun)

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Dona de um interessantíssimo acervo de filmes cults (e de algumas polêmicas dentro do mundo colecionístico) a Brookfilm/Brookfun chamou atenção na semana anterior a Black Friday com um feirão de seminovos, e com os bons títulos oferecidos e os preços bastante interessantes, resolvi arriscar (a lista ainda está disponível neste link). Seguem as minhas (nada boas) impressões.

A lista de BDs foi disponibilizada na tarde do dia 19 de novembro. Poucos minutos depois, efetuei o pedido, apesar das dúvidas a respeito, já que era preciso primeiro selecionar a quantidade de filmes (sem nem saber se tinha em estoque) e depois mandar os escolhidos por e-mail. O anúncio é específico: “De todos estes itens temos boa quantidade em estoque”, por isso confiei.

Pedi oito filmes em BD: “À Prova de Morte”, “Cães de Aluguel”, “A Vida Secreta de Walter Mitty”, “Crash – No Limite”, “Enrolados”, “A Liberdade é Azul”, “A Igualdade é Branca” e “A Fraternidade é Vermelha”.


O pedido foi feito no dia 19 de novembro, mas só foi enviado em 27 de novembro. Passados 18 dias após a compra, chegou:



Diferente de outros colegas que compraram, não tive a sorte de receber a encomenda em uma caixa. Os estojos foram embalados em papel pardo, plástico bolha e outra camada de papel pardo (como mostra a foto do topo). Pouco para o atendimento "carinhoso" dos nossos carteiros. Por sorte, chegaram intactos, e nenhum disco estava solto.



As capas, como eu esperava, não eram as originais. A justificativa dada para alguns compradores, é que elas estavam com selos da Receita Federal, pois receberam como pagamento de uma indenização. Como já sabia, não me importei com o fato.



Os discos, porém, são originais. Nada de mídia preta, como questionado por alguns. Tanto que fotografei a televisão com o menu de "A Igualdade é Branca", lançado pela Versátil e que não se encontra por aí facilmente.

Alguns discos vieram como novos. Outros, possuíam marcas de dedos ou até alguns arranhões ("Cães de Aluguel" estava bem judiado), mas testei todos, e funcionaram perfeitamente, sem nenhum travamento.

O leitor mais atento, porém, deve ter reparado que eu encomendei oito BDs. Chegaram sete. Sim, "À Prova de Morte", o principal filme do pedido, simplesmente, não estava no pacote (e por relatos de outras pessoas que compraram, eu não fui o único "sortudo").

Tentei contato pelo telefone que consta no site da empresa, mas a voz do outro lado apenas dizia que "este número não existe". Fui então para o e-mail. A resposta foi a seguinte:

"Boa tarde, Sr. Thiago.

Infelizmente este link esgotou-se.
O Sr. poderá escolher outro item para substituí-lo e lhe enviaremos sem custos".

Respondi o e-mail informando que não me interessava outro item, queria aquele pelo qual eu paguei, e por ter sido um dos primeiros a comprar, deveria receber. E aquela história de "boa quantidade em estoque"?

Até agora não recebi nenhuma resposta. Também mandei uma mensagem para o Facebook do dono da empresa, mas fui ignorado. Aliás, eu comprei de pessoa jurídica, com CNPF, mas não recebi nota fiscal...

Depois de toda essa novela (que ainda não acabou), posso dizer que NÃO recomendo a compra. Até mesmo o site da AnimesDVD é mais organizado para enviar os pedidos.

ATUALIZAÇÃO (08/12)

Depois de 24 horas, a empresa respondeu o e-mail em que eu disse que queria receber aquilo pelo qual paguei:



Falam em regras, mas segue o que consta no link que eu passei acima:

#De todos estes itens temos boa quantidade em estoque. E, estaremos atualizando as listagens algumas vezes ao dia. Caso algum produto tenha se esgotado, entraremos em contato informando através de e-mail e sugerindo outros produtos para substituição. *Atenção: “Não atenderemos solicitações de verificação de estoque de pessoas que não tenham efetivamente realizado pedido”.

Se eu fui um dos primeiros a comprar e tinha boa quantidade em estoque, como assim esgotou e eu não recebi? Além do mais, não entraram em contato através de e-mail nem para avisar que não tinham mais e nem oferecendo outro item para substituição. Como demoraram oito dias para o envio, poderiam ter aviso, não acham? Ou talvez pensaram "ah, o cara é bobo, não vai nem perceber que foi um a menos"...

ATUALIZAÇÃO 2 (08/12)

Após o e-mail que me atentava das "regras", resolvi responder que nem eles as respeitavam. E ainda citei o blog, dizendo que faço questão de mostrar como eles tratam os clientes. A resposta deles é quase nonsense:

Este é o e-mail que eu enviei, já irritado com a postura apresentada

Já este, é o e-mail com a resposta absurda da "empresa"

De uma maneira bastante resumida, se fizeram de vítimas. Não leram (será?) e chamaram de "chantagem caluniosa e difamatória". Antes, falaram em leviandade. Neste meio tempo querem de volta o que venderam e ainda tentam censurar o meu direito de mostrar as barbaridades praticadas. Eis o último e-mail que eu enviei (e que ainda aguarda por resposta):


ATUALIZAÇÃO (09/12)

A cada dia, esta história fica mais inacreditável. Primeiro, pela maneira como o dono da "empresa", respondeu ao amigo Guilherme Oliveira, que apenas pediu pelo Facebook, que ele se manifestasse...


Pelo menos, por e-mail, decidiu se manifestar. Desta vez, não apelou para a baixaria. Apenas deu a entender que não vai enviar a mercadoria que falta (o que, independente do valor, sinaliza calote), e ainda pediu, pela segunda vez, que eu devolvesse o que eu recebi, o que vai totalmente contra o Código de Defesa do Consumidor:


Se não quer a "minha grana", ótimo. Que pegue os R$ 97 do meu pedido, gaste em brinquedos e faça mais feliz o Natal de algumas crianças...

Se eu já não recomendava a compra antes, depois disso, não preciso nem comentar. Fácil, a pior experiência de pós-venda já apresentada. Enquanto isso, já cansei de marcar o dono da empresa em um grupo do Facebook que ele participa. Continuo esperando o retorno. Acho melhor esperar sentado.

Sabe aquela história de que o barato sai caro? Pois é...

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As novidades de novembro na estante

12:24 Unknown 0 Comments



Novembro. Era para ser só o mês da Black Friday. Mas as lojas insistiram em tirar o nosso querido dinheirinho durante os 30 dias, com promoções durante todo o período.

A mais volumosa (e barata) foi em Porto Alegre, em um dos meus pulos nas distribuidoras de filmes. Desta vez, foram 17 DVDs, a grande maioria custando entre R$ 2 e 3. Muitos vão reclamar que são filmes ruins e tal (e muitos são, sim), mas são títulos que marcaram infância/adolescência e merecem um lugar na estante, nem que seja em um cantinho escondido.

A grande alegria foi encontrar "Pokémon - O Filme", por menos de R$ 10 (enquanto no Mercado Livre, quando aparece, é por, pelo menos, R$ 150). Apesar da capa estar bastante judiada, o disco estava como novo (e nada que um novo encarte não resolva!). Para completar, aproveitei para pegar o blu-ray 3D de "Thor", um dos que faltavam para completar a coleção Marvel.



Da Saraiva física, da promoção de 3 por 2, filmes que eu esperava há tempos. "Rango" é uma das animações mais subestimadas de todos os tempos (até a moça do caixa chegou a elogiar). "Questão de Tempo" é um daqueles títulos água com açúcar para rever milhares de vezes, mas é outro que não é conhecido como deveria. E por fim, "Scott Pilgrim Contra o Mundo", que eu não encontrava em lugar nenhum.



Da Livraria Cultura, veio a (enorme) caixa de "Os Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Hades". Todos os detalhes da edição, mais fotos e um vídeo estão disponíveis neste post.



Também da Livraria Cultura, mas pelo site, a promoção do terceiro item com desconto garantiu mais alguns títulos da Disney para a estante, entre eles, o clássico "As Aventuras de Ichabod e Sr. Sapo".

Saindo da empresa do Mickey, mas ainda na Cultura, "O Reino dos Gatos", mais um para a coleção do Studio Ghibli; o ótimo drama/musical "Mesmo Se Nada Der Certo", com Mark Ruffalo, Keira Knightley e Adam Levine; e a excelente edição com os dois "Os Caça-Fantasmas". O único lado negativo é o case em tamanho de DVD.





Do Submarino, chegaram "Bob Esponja: Um Herói Fora D'Água", segundo longa do personagem da Nickelodeon; "Cobain: Montage of Heck", documentário sobre a vida do vocalista do Nirvana, produzido pela filha do próprio Kurt; e a ficção "Projeto Almanaque", um dos filmes mais divertidos dos últimos anos sobre viagem no tempo.



Depois de quase um ano, voltei a fazer um pedido na AnimesDVD. Peguei a nova edição de "Yu Yu Hakusho", em 1080p, além dos primeiros discos de "Dragon Ball" e "Dragon Ball Z". Dá para notar a melhora do trabalho.

Logo logo vão ganhar um novo post especial (e com direito a promoção, fiquem ligados!).



E por fim, a Black Friday. A maioria dos itens ainda nem chegaram (infelizmente, as encomendas insistem em demorar a chegar no interior de Santa Catarina), mas as Lojas Americanas físicas ajudaram muito com aquela promoção de tudo com 50% de desconto.

Destaque para o recém-lançado "Homem-Formiga", que completa tudo o que foi lançado pela Marvel nos cinemas (pelo menos até agora), a edição dupla de "Interestelar" e "Mad Max - Estrada da Fúria", um dos filmes do ano, em 3D e com luva lenticular sensacional.


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